Em 20 de outubro, o Sindeesmat realizou a 4ª Caminhada Outubro Rosa como participação na campanha mundial que visa conscientizar a população sobre a importância da prevenção ao câncer de mama.
O evento reuniu diversas trabalhadoras/associadas e contou com um debate sobre violência contra a mulher, um coffee break e sorteio de brindes.
O câncer de mama é o segundo mais frequente em mulheres do Brasil e do mundo e suas chances de cura aumentam consideravelmente quando descoberto no início. É por esse motivo que eventos que promovem discussões e trocas de experiência são fundamentais para reduzir o número de casos e até mesmo a mortalidade desse tipo de câncer.
Janizete Oliveira Maciel, que trabalha na Auto Viação Santo Antônio e é filiada ao sindicato, relatou seu histórico de enfrentamento do câncer de mama e a importância da atuação da entidade nessa causa.
“Descobri a doença fazendo o autoexame e em seis meses terminei o tratamento. Durante todo o processo tive apoio da empresa e do Sindeesmat, o que foi essencial para que eu pudesse passar por essa fase com maior tranquilidade”, declarou.
A trabalhadora também ressaltou a necessidade de divulgar informações sobre o câncer de mama. “Muitas vezes nós achamos que a doença pode acontecer com outras pessoas, mas nunca com a gente. Precisamos compartilhar histórias e conhecimento para chamar a atenção de todos sobre esse assunto”, enfatizou Janizete.
A socióloga Maria Alice da Silva, especialista em questões de gênero, apresentou dados da violência contra a mulher no Brasil, esclarecendo às participantes as diversas formas de agressão, que pode ser física, psicológica ou emocional.
A Lei Maria da Penha, instituída em 2006, aumentou o acesso das mulheres à denúncia de casos de violência, mas o Brasil ainda ocupa o 5º lugar no ranking de países com esse tipo de crime, contabilizando uma média de 13 mortes femininas por dia, segundo o Mapa da Violência de 2015.
Para o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, a atuação do sindicato nessa causa é uma questão de responsabilidade social.
“Temos consciência de que a realidade das mulheres ainda é muito difícil em muitos âmbitos. Realizamos eventos como a Caminhada Outubro Rosa para trazer informações e encorajar as trabalhadoras a lutarem por seus direitos e por melhores condições de vida em sociedade”.
O sindicato vai implantar, no primeiro semestre de 2018, a Secretaria da Mulher que terá à frente as diretoras Valquíria do Rocio Rosa e Márcia Cristina M. Nunes, salientou Agisberto.
Para denúncias de agressões ou para saber mais sobre direitos e serviços públicos voltados às mulheres, basta entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher, no número 180. Se enfrentar algum problema for relacionado ao trabalho, pode entrar em contato diretamente com o Sindeesmat pelo telefone (41) 3222-6969.
Fonte: Sindeesmat
