Diariamente, milhares de pessoas saem de suas casas e vão para seus trabalhos, para suas escolas e para outros lugares utilizando o transporte público.
Para manter em ordem esse vai e vem, os profissionais de limpeza de ônibus são fundamentais – pois, a higienização desses veículos reflete até mesmo na saúde dos usuários.
Essa manutenção é dividida entre limpeza externa e interna. A higienização externa consiste na lavagem da lataria, dos vidros, do para-brisa, das janelas, das portas e até mesmo das rodas e dos pneus dos ônibus.
Já a limpeza interna é feita em bancos, corredor, painéis, cantos dos degraus, a área em que correm os vidros móveis das janelas e dos balaústres – usados para os passageiros se apoiarem em pé ou quando se locomovem dentro do veículo.
Essas atividades podem gerar diversos riscos à saúde desses profissionais da limpeza, seja ao manusear produtos químicos, lixo ou ao andar em pisos escorregadios e ter contato com pó e detritos nos olhos. Além de muito cuidado e atenção, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é indispensável.
Dados da Previdência Social, de 2010, assinalam que foram registrados 701,5 mil acidentes de trabalho no Brasil. Dentre os 50 códigos da Classificação Internacional de Doenças (CID) com maior incidência estão os ferimentos do punho ou da mão com 10,4% e as fraturas ao nível do punho ou da mão com 7,1% – ambos também ligados à equipe de limpeza e higiene, no âmbito geral.
Para que nenhum imprevisto ocorra no ambiente de trabalho, é preciso que o trabalhador receba instruções de prevenção e conscientização sobre os riscos que a profissão carrega.
“Para os profissionais de limpeza de ônibus, o uso de equipamentos como roupa adequada ou avental, calçado impermeável, máscaras, óculos, luvas, placas de sinalização e, em caso de altura, equipamentos para tal são imprescindíveis”, explica o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior.
Fonte: Sindeesmat