Uma enquete feita no site do Senado Federal indica que a população está contra a PEC que cortará investimentos em saúde e educação. Das 266.605 pessoas que votaram na pesquisa até a manhã desta segunda-feira (31), 94,5% afirmaram ser contra a aprovação do teto de gastos. Apenas 5,5% se disseram favoráveis ao texto.
A pesquisa indica que o Congresso está na contramão da sociedade. Na semana passada, a PEC 241 foi aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados, e agora segue ao Senado sob o número 55. No país inteiro, os brasileiros foram às ruas para demonstrar que não apoia, a principal medida do governo golpista de Michel Temer ( PMDB) e que pode levar ao agravamento da crise econômica.
A PEC vai limitar o orçamento da União ao aumento da inflação do ano anterior por 20 anos. Isso significa que, mesmo com crescimento da população ou do país, os gastos do governo não poderão sofrer aumento. Setores como saúde e educação serão impactados, já que regras constitucionais que exigem gastos mínimos nesses setores não terão mais validade.
Outra possível vítima da medida é o salário mínimo. Segundo o texto, caso o governo não consiga obedecer o patamar imposto pela PEC em seu orçamento, poderá não reajustar o salário mínimo de acordo com a regra atual (inflação do ano anterior e crescimento do PIB de dois anos antes). Ou seja: o trabalhador pagará a conta mais uma vez.
No dia 11 de novembro está prevista uma jornada de lutas convocadas por todas as centrais reunidas contra a retirada de direitos dos trabalhadores pelo governo golpista – em especial a PEC 241 e a Reforma da Previdência.
Vox Populi
Uma pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi aponta que a Proposta de Emenda à Constituição que prevê o congelamento de gastos públicos por 20 anos, a PEC 241ou PEC do Fim do Mundo, apresentada pelo usurpador Michel Temer, é rejeitada por 70% dos brasileiros.
Apenas 19% concordam com e aprovação da medida, 6% são indiferentes e 5% não souberam ou não responderam. A pesquisa foi realizada com 2 mil pessoas entre os dias 9 e 13 de outubro e também aponta grande rejeição à reforma da Previdência.
Fonte: Vermelho