No Brasil, sete em cada dez pessoas com mais de 50 anos dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para receber atendimento médico.
Por isso, é preciso garantir que essas pessoas tenham acesso aos mesmos exames para diagnósticos e tratamentos que os usuários do sistema privado de saúde têm.
Essa é a proposta do Projeto de Lei (PL) 4.188/2019. Mas, para que ela possa acontecer de forma prática, é preciso, também, aumentar o financiamento da saúde pública.
E mais: nosso país está envelhecendo. Ou seja, em alguns anos a população idosa será maior que a população jovem.
Isso torna ainda mais urgente a necessidade de investimentos maiores na saúde pública, reforçando o SUS para atender um número cada vez maior de idosos.
Foco em prevenção
De acordo com o presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, o Governo Federal deveria investir mais na área de atenção primária, para que a população tenha acesso à prevenção de doenças e possa envelhecer com mais qualidade de vida.
“A maioria dos idosos brasileiros só tem acesso à saúde por meio do SUS e, em pouco anos, a população idosa do país será ainda maior. Por isso, é preciso investir na prevenção, para se evitar que os possíveis problemas de saúde do povo se agravem na velhice”, comenta.
Além disso, investir na atenção primária pode também reduzir os custos da nossa saúde.
Isso porque o diagnóstico precoce permite que doenças crônicas como hipertensão, problemas de coluna e diabetes (mais comuns entre os idosos), e até mesmo o câncer, sejam tratados logo no início, reduzindo a necessidade de tratamentos mais custosos, como internações, por exemplo.
Com mais investimentos na saúde pública e foco na prevenção é possível garantir um envelhecimento saudável ao povo brasileiro!
Fonte: Sindeesmat