Uma das características que diferencia a espécie humana de outros animais é que nós, por meio da linguagem e da imaginação, temos uma percepção diferente do tempo, podendo conceber passado, presente e futuro como coisas diferentes.
Com isso, além de lembrar de experiências passadas e poder planejar objetivos de longo prazo, também somos a única espécie animal que reflete sobre o envelhecimento.
É um processo inevitável e totalmente natural, mas para alguns pode ser causa de aflição e sofrimento mental.
Mudar a chave de pensamento e encarar o envelhecimento como parte da vida pode ser útil para um cotidiano mais tranquilo e com menos questões de saúde mental.
Cuidar do futuro
Estimativas do IBGE indicam uma expectativa de vida que beira os 80 anos no Brasil atualmente. Se estamos vivendo mais, precisamos nos preocupar com a qualidade de vida propiciada a nossos idosos.
De acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, 65% das pessoas com mais de 60 anos têm hipertensão, e esta também é a faixa etária com maiores índices de depressão.
Além de problemas sociais, econômicos e familiares, parte dessas questões de saúde mental está ligada, segundo especialistas, a uma mentalidade que trata o envelhecimento como um fator negativo, e restrito apenas às pessoas de mais idade.
Além de bons hábitos de saúde e da manutenção de atividades e relações sociais estimulantes, o entendimento do envelhecer como um processo que inicia desde o nosso nascimento, e portanto é parte inseparável de nossa vida, pode ser um bom passo na superação de problemas de saúde mental.
Com o passar dos anos, podemos ser cada vez mais, e não menos: envelhecer é um processo que se inicia quando nascemos, não é uma etapa da vida. Viva leve, solto e feliz!
Fonte: Sindeesmat