Se a atividade que o trabalhador desenvolve apresenta algum tipo de risco físico para ele, ela precisa ser cumprida com o auxílio dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). A utilização de EPI é fundamental para a manutenção da saúde e para a proteção do trabalhador. Com isso, evitam-se consequências negativas no trabalho.
Além dos acidentes, o EPI é importante para que o profissional não seja exposto a doenças ocupacionais, que podem vir a comprometer, mais tarde, a própria capacidade de trabalho e a vida dos empregados.
O uso dos EPIs é estabelecido pela Norma Regulamentadora (NR) nº 6, que determina, dentre outras coisas, que os empregadores forneçam de forma gratuita os equipamentos aos trabalhadores que desempenham funções dentro da empresa.
Portanto, cabe ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e aos cipeiros conferirem se todos os funcionários fazem uso adequado dos equipamentos, que incluem óculos, protetores auriculares, mangotes, capacetes, máscaras, botas, luvas, cintos de segurança, protetor solar e demais itens.
É obrigação do empregador, por exemplo, fornecer os EPIs apropriados às atividades, instruir e treinar os empregados quanto ao uso correto, fiscalizar e exigir o uso e repor os equipamentos quando estiverem danificados.
Conhecer os riscos e conscientizar os trabalhadores é uma das formas de evitar muitos acidentes. Nos acidentes de trabalho, também estão inclusas as doenças do meio profissional que foram produzidas ou desencadeadas pelo exercício regular de determinada atividade; os acidentes atípicos, que ocorrem pelo exercício do trabalho a serviço da empresa e os acidentes de trajeto, que acontecem no percurso da residência para o trabalho ou vice-versa.
O presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, explica que, para a prevenção de acidentes, é fundamental que as empresas conheçam as próprias características, as dos trabalhadores e as do ambiente de trabalho.
“Com isso, é possível mapear os processos de produção e as atividades relacionadas às principais etapas. É possível, também, avaliar os riscos com o intuito de identificar as fontes de perigo e implementar programas que gerenciam a saúde e a segurança do trabalhador”, avalia.
O presidente comenta, ainda, que os EPIs devem ser confeccionados conforme as características dos trabalhadores. As pessoas que possuem algum tipo de deficiência, por exemplo, devem ser preparadas para serem inseridas na empresa da forma mais natural possível, o que inclui a utilização de EPIs adequados.
Fonte: Sindeesmat