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Para garantir as conquistas dos trabalhadores e impedir retrocessos sociais, o Sindeesmat acompanhou a manifestação organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), na terça-feira (10). Denominado como Dia Nacional de Paralisação, o evento reuniu diversos movimentos sindicais e populares na Praça Tiradentes. De lá, os manifestantes fizeram um abraço simbólico no Banco do Brasil e marcharam em direção à Caixa Econômica Federal.

O Sindeesmat, que é filiado à CUT, esteve presente. O vice-presidente do sindicato, José Luis Kogeraski, explicou que o objetivo do encontro foi reunir a classe trabalhadora para preservar os direitos dos empregados, defender a democracia e impedir a privatização das estatais.

“Se a gente quer alguma coisa, tem que ser com luta. Então, acompanhamos a luta da CUT, principalmente, para termos o respaldo dos resultados”, avaliou.

Fortalecer os sindicatos e promover a união dos trabalhadores é uma das formas de assegurar a democracia no país e avançar na luta por melhores condições sociais, explicou o secretário geral da CUT Paraná, Márcio Kieller. Para que os direitos conquistados ao longo dos anos permaneçam, Márcio esclareceu que é preciso unir as diversas categorias.

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“A única forma de resistirmos a um golpe é fortalecer os sindicatos. Aumentar o número de filiações, dialogar com as categorias com franqueza. O momento político é complicado. Os ataques, muitas vezes, são implícitos no sentido de aliança empresarial. Muitas vezes, não retiram direitos, mas congelam”, defendeu.

Sobre a participação dos diversos sindicatos em defesa da democracia no país, Crisanto Figueiredo considerou que esse é, justamente, um dos princípios das frentes populares. Ele, que faz parte do movimento popular por moradia, acredita na coalização popular e sindical para fortalecer o debate político.

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“Não existe greve sem algum tipo de trabalho comunitário, também não existe movimento popular sem algum tipo de estrutura e força sindical, que é a organização clássica da classe trabalhadora”, considerou.

O presidente do Sindeesmat, Agisberto Rodrigues Ferreira Junior, avaliou que a manifestação é uma forma de levar os trabalhadores às ruas e mostrar ao restante da população que a luta é constante. “A preocupação maior dos movimentos e dos sindicatos é com as ameaças à democracia, aos programas sociais e, é claro, aos direitos trabalhistas”, finalizou.

Fonte: Sindeesmat